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Incorporadora inova e inicia venda de moradias com criptomoedas 

Bitcoin e ether podem ser utilizadas para comprar apartamentos da Lumy na cidade de São Paulo 

O universo das criptomoedas tem conquistado cada vez mais usuários pelo mundo, e atualmente diversos segmentos vêm sendo impactados. As criptos, como são conhecidas hoje, saíram do mundo virtual e já são utilizadas para hospedagem, viagens, itens de vestuário, fast food, cinema, telefonia, serviços de streaming e até supermercados, como visto recentemente. 

Esse movimento não foi diferente com o tradicional setor imobiliário, que encontra nas moedas digitais e no blockchain ferramentas importantes para sua evolução. Nos dias de hoje, Miami é vista como uma referência em cidades cripto-friendly e algumas empresas buscam essa consolidação no Brasil.  

Uma ação que exemplifica esse movimento foi realizada pela Lumy, incorporadora focada em empreendimentos imobiliários de baixo custo e bom padrão de qualidade, que passou a aceitar o pagamento em bitcoin (BTC) e ether (ETH) para apartamentos em São Paulo. O investidor agora pode sair do bitcoin e ether para um dos ativos mais tradicionais do mercado, que é o imobiliário. A Lumy também avalia a possibilidade de adotar outras moedas como forma de pagamento, incluindo stablecoins. 

“Nossa filosofia está completamente integrada ao universo cripto. Sempre prezamos por maior acesso à moradia de qualidade; por isso a Lumy traz essa nova forma de pagamento. Ao darmos esse passo, iniciamos uma nova forma de negociar nossos apartamentos, não ficando limitados apenas ao dinheiro nacional”, explica Vitor Del Santo, CEO da Lumy.  

Acreditando que o blockchain e as criptomoedas chegam muito alinhadas com os ideais da incorporadora de integração e democratização, a Lumy tem como objetivo facilitar o acesso dos usuários das criptos à oportunidade de fechar negócios e investir em um outro ativo utilizando suas wallets com segurança e praticidade. O apoio jurídico para essa implementação foi feito pelo escritório Pinheiro Lima Advocacia, por meio do seu fundador, o advogado André Pinheiro. 

“Embora ainda não tenhamos uma lei específica tratando dos criptoativos no Brasil, apesar dos projetos de leis que tramitam no Poder Legislativo, é possível trazer segurança jurídica aos negócios com base nas normas gerais de direito que temos. Por isso é importante, além da visão empreendedora, o cuidado que a Lumy teve e tem em resguardar a si e aos seus investidores com o acompanhamento de uma equipe técnica jurídica”, declara Pinheiro. 

“A Lumy acredita que as moedas digitais são a nova evolução da economia e são essenciais para que o mercado de imóveis no Brasil siga esse caminho. Somos hoje uma das pioneiras nesse movimento em nosso país e buscamos tornar o setor e o estado de São Paulo amigáveis às criptomoedas”, declara Vitor Del Santo.  

Moradias inteligentes 

Os apartamentos elaborados pela Lumy oferecem terrenos de até 2 mil metros quadrados no Ipiranga e a companhia promete mais dois empreendimentos que serão lançados até o final de 2022, na Vila Leopoldina e no Panamby. O empreendimento Light 473, no bairro Ipiranga, possui 124 studios de 24 a 26 metros quadrados.s.