Pesquisa da Webmotors revela que 87% dos jovens entre 18 e 35 anos pretendem adquirir um veículo nos próximos anos, com o sedã liderando a preferência

Uma pesquisa realizada pela Webmotors, o maior ecossistema automotivo do Brasil, aponta que a paixão por carros continua forte entre os jovens brasileiros. O levantamento, realizado com cerca de 3 mil pessoas em todo o país, revela que 87% dos usuários da plataforma com idade entre 18 e 35 anos planejam comprar ou trocar de carro até 2025.

Desse total, 54% pretendem realizar a compra ou troca ainda em 2024. O estudo mostra que o carro continua sendo um objeto de desejo para essa faixa etária, que busca independência, conforto e status.
Atualmente, 67% dos jovens entre 18 e 35 anos já possuem um veículo. Entre os modelos mais populares, o hatch lidera com 44%, seguido por carros fabricados entre 2016 e 2019 (23%), 2012 e 2015 (22%) e, por fim, modelos mais novos, de 2020 a 2023 (18%).

A pesquisa da Webmotors também investigou as motivações por trás da decisão de trocar de carro. O envelhecimento do veículo atual é o principal fator, com 37% das respostas. Em seguida, aparecem o costume de trocar de carro (27%), a necessidade de um automóvel mais potente (24%) e o desejo por um modelo mais espaçoso (20%).

Para o futuro, o sedã desponta como o favorito, com 32% das preferências. Logo atrás, vêm o hatch (31%), SUV e picape (ambos com 23%) e, por último, a perua (2%). A preferência pelo motor flex se mantém, com 66% das escolhas.

Carros híbridos e elétricos, embora ainda representem uma parcela menor, despertam o interesse de 7% e 1,4% dos jovens, respectivamente. Para esses, a economia de combustível é o principal atrativo (82%), seguida pela admiração pela categoria (34%) e o interesse em novas tecnologias (25%). Vale destacar que 70% dos respondentes se mostraram dispostos a pagar mais por um modelo híbrido ou elétrico.

Para Natália Spigai, CMO da Webmotors, a pesquisa confirma a importância do mercado jovem para o setor automotivo. “Os dados indicam que os jovens brasileiros são um público estratégico e que estamos preparados para atender às suas demandas. Ao entender as preferências e expectativas desses usuários, podemos oferecer soluções mais personalizadas e eficientes”, afirma.