Pesquisa revela: 39% das empresas ainda não possuem foco em ações de Diversidade e Inclusão e 36% não praticam ESG
Para Hosana Azevedo, Head de Recursos Humos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, “Cada vez mais nós vemos o aumento da preocupação do público com o desenvolvimento da diversidade e da inclusão dentro das empresas, e esses são debates que tendem a crescer cada vez mais.”
O Pandapé, software de RH do Infojobs, em parceria com a Impulso, divulgou os resultados de uma pesquisa realizada em maio de 2024, que mapeia as principais iniciativas e práticas relacionadas à diversidade, inclusão, ESG e saúde mental nas empresas brasileiras. A pesquisa contou com a participação de profissionais de Recursos Humanos de diversos segmentos, revelando um panorama das estratégias empresariais para o próximo ano.
No que diz respeito à diversidade e inclusão, 24% das empresas estão implementando políticas e programas específicos em todos os níveis da organização. Outras 21% conduzem treinamentos e workshops sobre diversidade e inclusão para todos os colaboradores, enquanto 17% estabeleceram metas mensuráveis e monitoram seu progresso regularmente. Por outro lado, 39% das empresas ainda não possuem um foco específico para incentivar essas práticas.
De acordo com Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs e porta-voz do Pandapé, “O debate sobre diversidade e inclusão está ganhando cada vez mais relevância não apenas entre candidatos e profissionais, mas também entre clientes e fornecedores, refletindo uma demanda crescente em toda a sociedade. No entanto, é alarmante que 39% das empresas ainda não tenham adotado um foco específico para incentivar essas práticas. Isso não apenas indica uma lacuna significativa na implementação de políticas inclusivas, mas também uma área crucial e urgente para melhorias e oportunidades.”
Ao serem questionadas sobre as práticas de ESG, 25% das empresas estão focadas em melhorar a transparência e a prestação de contas em suas operações. Adicionalmente, 24% das organizações estão promovendo a diversidade e inclusão em todos os níveis, enquanto 15% estão empenhadas em reduzir a pegada de carbono e adotar práticas sustentáveis. No entanto, 36% das empresas admitiram não estar implementando ações específicas.
A promoção da saúde mental e do bem-estar dos colaboradores está se tornando uma prioridade crescente. De acordo com a pesquisa, 25% das empresas estão oferecendo programas de suporte psicológico e aconselhamento, enquanto 13% implementaram políticas de flexibilidade de horários e licenças de saúde mental. Em contrapartida, 33% estão realizando campanhas de conscientização sobre saúde mental e redução do estigma. No entanto, é preocupante que 29% das empresas não tenham adotado medidas específicas para promover a saúde mental no ambiente de trabalho.
“A pesquisa revela que as empresas brasileiras estão cada vez mais conscientes da necessidade de integrar os pilares de diversidade, sustentabilidade e saúde mental em suas estratégias de negócios”, afirma Hosana. “No entanto, os resultados também destacam um desafio significativo: apesar dessa conscientização, muitas organizações ainda não estão implementando ações efetivas para criar ambientes de trabalho inclusivos e saudáveis. Além de serem questões éticas e sociais fundamentais, esses temas estão se tornando critérios decisivos para as pessoas escolherem seus empregos. Eles são essenciais não apenas para atrair e reter talentos, mas também para impulsionar a inovação e criar um ambiente de trabalho positivo e produtivo.”
Hosana continua destacando: “A mudança precisa ser contínua e colaborativa, envolvendo todos os níveis da organização e da sociedade, para que possamos ver uma transformação significativa no setor corporativo.”